Economia Slideshow — 07 dezembro 2013
Após 18 anos, o acordo poderá acrescentar bilhões de dólares para a economia global 
(Por/J.Coutinho:.)
                   

OMC- Organização Mundial do Comércio

Fundada em em 1 de janeiro de 1995, com o Acordo de Marrakech, em substituição ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio, a OMC – Organização Mundial do Comércio, finalmente parece ter assumido seu papel de adulta “após atingir a maioridade” com o primeiro acordo comercial global em 18 anos para facilitar fluxo de bens.

O acordo poderá acrescentar bilhões de dólares para a economia global ao facilitar o fluxo de bens em alfândegas.

A diplomacia em ação:

Considerado o diplomata brasileiro que mais entende de negociações comerciais, Roberto Carvalho de Azevêdo  nascido em Salvador-BA, 3 de outubro de 1957 mostrou a que veio, em sua primeira grande empreitada como Diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Após uma disputa ferrenha entre os 159 membros, finalmente a OMC chegou a um acordo para impulsionar o comércio mundial, pela primeira vez em 18 anos. Com isso, o acordo mantém viva a possibilidade de que um pacto mais amplo para criar condições de concorrência igualitárias poderá ser alcançado no futuro.

Esse acordo tem um potencial de acrescentar bilhões de dólares para a economia global ao facilitar o fluxo de bens em alfândegas, algo conhecido como “facilitação do comércio”.
O acordo foi firmado em Bali na Indonésia, depois de quatro dias de reunião, e ainda precisa de aprovação formal na OMC, que deverá acontecer em meados de 2015. Há dois anos, os membros da OMC concordaram em desistir do ambicioso objetivo de eliminar ou reduzir as tarifas sobre uma série de bens e serviços.
Em vez disso, a OMC passou a se focar em metas mais realizáveis, incluindo um esforço para simplificar os procedimentos de alfândega, uma peça central do acordo deste sábado.

“Nós colocamos o mundo de volta para a Organização Mundial do Comércio”, disse Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC. neste sábado, disse ainda; a OMC deve passar o próximo ano desenvolvendo uma nova abordagem para avançar com as negociações de Doha. “Nós vamos tomar a agenda de Doha como um todo.”

Segundo a Câmara de Comércio dos EUA; a OMC estabeleceu novamente a sua credibilidade como um fórum indispensável para as negociações comerciais; e isso não é uma vitória apenas no papel: facilitar a passagem de mercadorias através das fronteiras” e reduzir a burocracia poderá impulsionar a economia mundial”.Vamos torcer para que tudo isso se concretize.

 Após alcançado um acordo entre a Índia e os Estados Unidos, já a altas horas da madrugada, Cuba, com a solidariedade da Venezuela, Bolívia e Nicarágua – os países da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) -, rejeitou o documento, levantando a questão do embargo comercial norte-americano ao país e quase colocou tudo a perder ao insistir que não era possível discutir facilitação do comércio global enquanto os Estados Unidos mantém o embargo contra o país. Na OMC, os acordos só são aprovados por consenso e um país pode bloquear tudo; porém após atrair as atenções e enfrentar de frente os EUA, Cuba acabou cedendo.
(Por/J.Coutinho:.)

(Por/J.Coutinho)

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