A Insignificância do homem e a importância da morte:
(Por/J.Coutinho:.)
Os aedos faziam grandes sucessos contando as famosas “tragedias e comédias”, narrando-as com tanta autenticidade que o mito se tornava verdadeiro.
O povo grego se pegavam à essas historias e nela se encontravam; inclusive, por não conhecerem Deus da maneira como conhecemos atualmente. O mais célebre dos aedos é Homero, ele teria nascido em Esmirna, na Ásia menor, atual Turquia, ou em alguma ilha do mar Egeu e vivido no século 8 a.C. Mas muitos estudiosos modernos não encontraram nenhuma evidencia cabal sobre sua verdadeira origem. Até hoje há controversa que oito cidades disputam a honra de terem sido a terra natal do poeta.
Sófocles (Sophocles 497 a.C – 406 a.C) juntamente com Ésquilo e Eurípides, estão entre os maiores escritores gregos; a Tragédia de “Édipo O Rei” é uma obra prima de Sófocles.
Sófocles nasceu em Colono, cidade perto de Atenas sob o governo de Péricles no período áureo da Grécia, filho de mercador e fazia parte de classe elevada. Édipo, o rei, é uma tragédia escrita por esse extraordinário filosofo, cuja filosofia pode ser expressa nas seguintes palavras:
“Conheça a si próprio e verás que a única coisa que você sabe é que você nada sabe”
Neste trabalho ele afirma que todos nós em pequena ou grande proporção já provamos amargura da derrota e que ninguém da raça humana (mortal) deve ser chamado feliz antes de cruzar a fronteira da vida, onde pode estar livre de dor.
Esta tragédia é uma imitação de uma ação que é séria e tem também grandeza completa em si próprio. É escrita em forma dramática e não narrativa, com incidentes que despertam medo e piedade e são descritas com emoção e magnitude.
A tragédia dá ênfase à insignificância do homem e a importância da morte, a qual é descrita como um sono pacífico nem mesmo perturbado por sonhos e assim não é um mal para os humanos, porém um prêmio para suas atribuições e provações terrenas.
Nela o homem é mostrado nobre ou enobrecido pelos seus sofrimentos, posto que, esses sofrimentos sejam devidos a sua insignificância quando oposto às forças da sorte e do destino.
O que se pode perceber facilmente dede o começo é como “Édipo o rei” dá a impressão de tremenda densidade. É construída com tal economia que não parece existir palavra supérfula nela.
Édipo o personagem central da peça, consulta o Oráculo de Delfos (Oráculo dedicado a Apolo) o qual o avisou que ele mataria seu pai e casaria com sua mãe.
A fim de evitar seu destino, Édipo saiu de Corinto e foi para Tebas, cumprindo desta forma a profecia.
Parte do orgulho de Édipo é devido à descoberta de si próprio e parte por ter resolvido o enigma da Esfinge: “Decifra-me ou devoro-te”. Foi por causa desta façanha que os tebanos fizeram-no rei de Tebas.
Segundo a lenda o enigma era:
Que é que tem quatro pés de manhã, dois pés de tarde e três pés de noite? “Decifra-me ou devoro-te”
os tebanos tinham que adivinhar, e quando eles falhavam a Esfinge levava-os e devorava-os.
Édipo adivinhou corretamente o enigma. Disse Édipo: É o homem, porque quando criança engatinha com pés e mãos quando adulto, caminha ereto, e o velho ajuda seu passo com uma bengala.
A Esfinge deu gritos de HORROR e a montanha estremeceu, fumaça de cores cascalhos rolaram da montanha abaixo, enquanto a Esfinge se auto-devora…
Esta peça “Édipo o Rei” para ser melhor entendida, o leitor deve se instruir com mais propriedades nos escritos de “Oraculo de Delfos” onde o Laio, Rei de Tebas manda furar os pés de seu filho Édipo (pés furados)…
(Por/J.Coutinho)
– Trechos literário, Grécia antiga.
(Por/J.Coutinho)
(Por/J.Coutinho:.)
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