Imediatamente à primeira Cruzada, por volta do ano 1096 em Jerusalém, um pequeno grupo de militares formaram uma Ordem Religiosa de nome “Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão”, cujo principal objetivo era o de proteger os peregrinos que visitavam a Terra Santa, e em seu caminho eram saqueados e até mortos.
Depois de algumas batalhas e várias escaramuças contra grupos de saqueadores, tudo o que se tratavam de segurança naquela parte do mundo haviam de ter a proteção dos “Pobres Cavaleiros de Cristo”.
Entre o povo haviam indagações tais como: Onde eles moram onde se reúnem?
Tudo que alguns deles sabiam era que se reuniam na área do Templo de Salomão, e fizeram daquele local a sua base estabelecida.
Não haviam outros meios de acomodações; e as condições de vida que eles se auto-impuseram e que haveriam de seguir por suas condições de pobreza e de castidade somente para servir a Jesus Cristo; aquele local sem dúvidas, foi o mais adequado.
“Então; eles são os Cavaleiros do Templo, os Templários, Os Cavaleiros Templários“ – Os Templários formaram uma fabulosa e temida força militar, e seus futuros membros passavam por um Ritual de Iniciação o que sacramentava a sua lealdade para com a “Ordem dos Templários”.
Por esse motivo tiveram muitas empreitadas, as quais lhes renderam fabulosas somas e propriedades, que foram acumuladas devido a vida simples e regradas que levavam; mesmo assim, boatos de que eles haviam encontrado tesouros e não comunicado ao seu rei, não cessavam entra a população e a Igreja.
Só que, onde há dinheiro há sempre alguém de olho grande, uns procurando empréstimos, e outros querendo levar alguma vantagem.
Sempre foi assim; e assim sendo, para atender a demanda crescente, a Ordem dos Templários, desenvolveram gradualmente um sistema de empréstimos e de remessas de títulos de valores.
Com a garantia da Ordem dos Templários tudo ficava mais fácil, e o sistema bancário que ainda não existira foi ganhando forma; e assim, nascia o precursor do Traveller Cheque.
No começo, a Ordem contava com o apoio da Igreja e do Estado; a Igreja, através do Papa Clemente V; e o Estado através do Rei Filipe IV da França, cujo o apelido era Filipe o Belo.
Um beco sem saída – O Estado gastou muito; pediu tantos empréstimos e não tinha nenhuma intenção de pagar.
A Igreja não pediu tanto, porém revogaria o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas à Igreja
- Papa Clemente V
Católica, o que deixariam os Cavaleiros numa situação muito difícil.
As coisas estavam realmente se complicando e se encaminhando para uma situação muito séria; porém seria só o começo !
Finalmente; decididos a não pagar as dívidas com a Ordem dos Templários, o Rei Filipe IV (Filipe o Belo) e o Papa Clemente V , procuram desmoralizar os Templários acusando-os de heresia, de urinar na Cruz de Cristo e de, homossexualismo, o que a “Igreja condenava” com a pena de morte.
B A P H O M E T
O Bode de Mendes – Qual é o motivo pelo qual a maioria das pessoas se arrepiam quando olham para essa figura andrógena com
aparência de um bode-humano ou uma cabra-humana com seus longos chifres, fartos seios, e longo falo; que posa no trono como um rei ou rainha? Cada um pode dar sua definição.
Esses imaginários são as maneiras das pessoas enxergarem o que a suas mentes projetam; algumas até acham engraçado e um tanto quanto carnavalesco; outras acham demoníaco.
Isso não é diabo, também não é bode, nem tampouco é gente, é apenas uma alegoria para os conceitos filosóficos em busca de algum sentido oculto da imagem projetada em sua mente, porquanto a pessoa procurará nela respostas esotéricas afim de uma acensão espiritual, talvez.
Em cada época pretendem dar uma nova maneira de explicar uma figura havida no antigo Egito; a figura em questão por exemplo, deve-se elaboração pelo Mestre Ocultista Eliphas Levi, que utiliza essa ilustração em sua excelente obra, Moral e Dogma.
Hoje “nós vivemo na Idade da Razão” seculo XXI; já estamos entrando na “Era de Aquário” portanto não devemos fazer pouco caso daquilo que há milênios pessoas acreditaram ou ainda acreditam; porém temos o dever de esclarecer aos que ficaram atados ao passado dos mitos da antiguidade e dos atuais farsantes enganadores.
Pois, se ficarmos de cabeça voltada para o passado quando acreditavam em mula sem cabeça, em pé-grande, em lobisomem etc. de que adiantaria nossa passagem por esse planeta sem que pudéssemos dar um outro enfoque a determinados mitos e suas fábulas ?
Essas figuras são nada mais do que reproduções por imaginações daquelas do antigo Egito, como já frisei, só que com novas aparências, e agora como diabo da Era Cristã que é a representação do mal.
A Igreja para completar suas explicações, achou que o diabo deveria ter uma figura bem assustadora como “o representante do Inimigo” .
É uma sequência de monstros como a Esfinge de Tebas do contos “Oráculo de Delfos” , e outras do antigo Egito que vão ganhando novas conotações e novos visuais dependendo de cada povo e em cada época.
Com tantas crenças absurdas foi muito fácil colocar a população contra os Pobres Cavaleiros de Cristo;
- O que é que você tá olhando hein?
Voltado ao padecimento dos Templários:
Ficou claro que o Papa Clemente V, como todos os seus antecessores e sucessores, não tendo argumentos nobres para que seus rebanho ficassem sob seus controles então; procuraram assustar os pobres mortais com o castigos que suas almas sofreriam na eternidade por haverem adorado o diabo, o bode, a cabra-preta, o baphomet !
Todos aqueles que ficassem do lado dos Templários seriam amaldiçoados e punidos da mesma forma.
O Bode de Mendes – Baphomet – “para o povo que não é cristão” a figura do tal diabo é
- BAPHOMET
totalmente diferente daquele desenho clássico dos olhos vermelhos, capa vermelha longos cornos, e seta na cauda.
Em culturas orientais a aparência do diabo é alguma coisa semelhante um jacaré, um dinossauro, “um dragão com pose agressiva” etc. ou seja; uma figura que não e bonita de se olhar, a encarnação do mal; aquele que é o oponente do bem, apenas isso !
Baphomet na verdade, é uma composição hieroglífica maculada de simbolismos.
Em magia hermética, o bode representa o fogo e é, ao mesmo tempo, o símbolo da geração.
A explicação de Eliphas Levi é detalhada: O bode trás na fronte o signo do pentagrama, com a ponta para cima, o que é suficiente para fazer dele um símbolo de luz, faz com as mãos o sinal do ocultismo.
O facho da inteligência que brilha entre seus chifres é a luz mágica do equilíbrio universal.
A cabeça monstruosa do animal exprime o horror que há no pecado – o caduceu, que está no lugar do órgão gerador, é justamente para representar a imortalidade.
Olhando por esse lado não deveriam ver nenhuma entidade maligna; mas, a Igreja e seus lideres procuraram maneiras de acusar qualquer ser que não olhasse o mundo e a vida da maneira desejada por Ela, o que seria uma afronta à sua doutrina.
Porém; como já foi dito, os que não queriam pagar as dividas assumidas com a Ordem do Templo, passaram a acusá-la de heresia afim de se apoderarem dos seus bens e ainda, dando vazão ao próprio espirito satânico que certamente habitava naquelas pessoas, para que pudessem cometer tremendos assassinatos dos defensores da Ordem.
No momento em que era amarrado no pelourinho, DeMolay gritava: ” – Vergonha! Vergonha! Vós estais vendo morrer inocentes.
Ref:. Contos hermético.budè:. Os Templarios, Edit.Medieval
(J.Coutinho:.)
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