J. Robert Oppenheimer, o destruidor de mundos
(Por/J.Coutinho:.)
Nascido em 22 de abril de 1904, Julius Robert Oppenheimer, estudou na Ethical Culture Society, onde chegou a realizar uma completa formação tanto em matemáticas e ciências como em literatura grega e francesa.
Filho de um imigrante (judeu) alemão cujo pai ficou rico com a importação de produtos têxteis. Graduou-se na Universidade de Harvard em 1925; mudou-se para o Reino Unido para fazer pesquisa no Laboratório Cavendish, dirigido por Ernest Rutherford.
Lá, Recebeu convite de Max Born para ingressar na Universidade de Göttingen, onde concluiu o doutorado em 1927; conheceu outros físicos eminentes, como Niels Bohr e Paul Dirac.
Depois de uma curta visita às universidades de Leiden – Holanda e Zurique – Suíça, regressou aos Estados Unidos da América do Norte para dar aulas de física na Universidade de Berkeley e no Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Junto com Enrico Fermi, ele foi muitas vezes chamado de “pai da bomba atômica” por seu papel no Projeto Manhattan , na Segunda Guerra Mundial. O projeto desenvolveu as primeiras armas nucleares da história; a primeira bomba atômica foi detonada em 16 de julho de 1945, no teste de Trinity no Novo México.
Na manhã do dia 06 de gosto de 1945 às O8 h15, (horário japonês), foi detonada Uma Bomba atômica na cidade japonesa de Hiroshima, com a intenção de forçar o Japão a se reder aos exércitos aliados ( mais especificamente aos Estados Unidos ). O Japão não acreditando no acontecido forçou uma outra Bomba, que foi detonada Três dias depois, no dia 9, a “Fat Man” sobre Nagasaki.
O maldito artefato, criação do diabólico Julius Robert Oppenheimer e seus discípulos, recebeu o apelido de “Little Boy” ou seja; garotinho.
A bomba atômica de urânio, com 3,2 m de comprimento, 74 cm de diâmetro pesando 4,3 toneladas, explodiu a cerca de 600 m de altura bem em cima de um Hospital. A detonação foi equivalente a 12,5 mil toneladas de TNT. tudo que havia num raio de um Km, foi totalmente reduzido a nada, todo ser humano que se encontrava em local aberto morreu instantaneamente ou dentro de poucos minutos.
O calor chegou a tal violência que a quinhentos metros do centro da explosão os rostos dos que foram atingidos ficarem irreconhecíveis; os sereres vivos que se encontravam em lugar um pouco mais protegido, teve a sua sentença de morte muito mais sofrida e amarga. Logo após a explosão atômica veia a chuva radioativa, os infelizes que, no desespero beberam aquela água, não sobreviveram por muitas horas.
Guerra é Guerra ! Mas, nada justifica jogar um artefato nuclear numa área residencial, quando as crianças estão indo à escola, e quem mandou jogar o brinquedo do diabo, batizou de “Little boy” garotinho; e quem jogou, batizou o avião com o nome da mãe “Enola Gay” “todos eles parecem que foram de boas famílias”
Enola Gay foi o nome dado ao bombardeiro B-29 que lançou a bomba atômica. O avião foi pilotado pelo jovem de alta-patente, o coronel Paul Tibbets Jr., então com 30 anos, comandante do 509º Grupamento Aéreo dos Estados Unidos, que desde fevereiro de 1945 foi secretamente preparado para tal missão, que nem os seus comandados nem mesmo ele sabia qual seria amissão; ele só sabia que era para por um ponto final na guerra.
A fim de realizá-la, Tibbets escolheu pessoalmente um quadrimotor B-29, batizando-o com o nome Enola Gay, em homenagem à sua mãe; “bela homenagem”
Após essa catástrofe o “senhor” J.Oppenheimer comentou que trouxe à mente as palavras do Bhagavad Gita : “Agora eu me tornei a Morte, o destruidor de mundos.”
Depois da guerra, ele se tornou um dos conselheiros-chefes para a recém-criada Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos.
Na Comissão de Energia, fez uso dessa posição para fazer lobby, e evitar a proliferação da corrida armamentista, principalmente junto a antiga União Soviética.
Ao contrario do que ele pregava nas reuniões contra a proliferação de armas nucleares, J. Openheimer parecia sádico afirmando: “Eu sou o destruidor de mundos” , com isso, provocou a ira de diversos lideres políticos, o que lhe custou a perda temporária do seu certificado de segurança, revogado em uma audiência muito divulgado em 1954, quando foi efetivamente despojado de suas influências políticas diretas.
Depois disso, ele continuou com palestras, escrever e trabalhar em física. Uma década depois recebeu o prêmio Enrico Fermi como um gesto de reabilitação política .
Por/J.Coutinho
por/J.outinho
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