Justiça — 01 março 2013

Sob protesto da Comunidade Internacional, a TV Chinesa exibe quatro condenados à morte,  antes da execução.

(Por/Yi Chang)

líder do grupo, Naw Kham, e seu cúmplices Hsang Kham, Yi Lai e Zha Xiha foram considerados culpados pelo assassinato de 13 marinheiros chineses.

Quatro estrangeiros foram executados  nesta sexta-feira pelo assassinato de 13 marinheiros chineses no rio Mekong, num ataque que mostrou que a extorsão e o tráfico de drogas floresce ao longo do rio.  Apos  O crime a  presença  policial aumentou na região. A emissora estatal CCTV mostrou os quatro sendo levados em grilhões e algemas de suas celas, numa cadeia em Kunming, capital da província de Yunnan, antes da execução, por injeção letal. a confirmação de suas mortes foram anunciadas algumas  horas mais tarde pelo departamento de polícia de Yunnan.

O líder do grupo, Naw Kham, e seu cúmplices Hsang Kham, Yi Lai e Zha Xiha foram considerados culpados pelo assassinato de 13 marinheiros chineses. Os homens são de Mianmar, Tailândia, Laos, mas a nacionalidade de um deles é desconhecida.

Outros dois homens foram condenados à morte, mas a sentença foi suspensa e eles ficarão detidos por oito anos por envolvimento nos assassinatos.O grupo foi acusado de emboscar dois navios de carga chineses no curso superior do rio Mekong em 5 de outubro de 2011, em Mianmar.

O trecho birmanês do rio é cheio de gangues que ganham dinheiro com a oferta de proteção e a produção e tráfico de heroína, metanfetaminas e outras drogas.

A polícia tailandesa após um imenso  tiroteio com membros do grupo, depois de algumas horas consegui recuperar os  navios.

Os corpos das 13 vítimas, algumas das quais tiveram as mãos amarradas antes de serem esfaqueadas e alvejadas, foram retirados do rio nos dias seguintes. Foi encontrada metanfetamina nos barcos, o que levou a suspeitas de que eles teriam sido sequestrados.

Mas o grupo informou, posteriormente, que os assassinatos foram uma retaliação pelo fato de os comandantes dos navios terem se recusado a pagar por proteção.                    As informações são da Associated Press; o foto divulgado por quase todos canais internacionais de TV, em todo mundo.

Apesar de apelos de todos os lados, a China não dá ouvidos, executa mesmo. Isso no que pode ser visto, imagine o que deve ter acontecido na época da ” revolução cultural”, quando as comunicações não eram tão claras,  muitas bocas para alimentar, e uma crise terrível, não tinham cerimônia nas execuções…

A defesa de Shaikh alegou que ele possuía distúrbio bipolar, bem como desconhecia o conteúdo da mala.

No ano de 2008  Akmal Shaikh, cidadão britânico de 53 anos foi executado na China. O governo Chines não atendeu o apelo da defesa do cidadão britânico. A execução foi confirmada  No dia 29 de dezembro.  Ele foi detido em 2007, no aeroporto de Ürümqi, com 4 quilos de heroína em uma mala, e depois de  julgado conforme a justiça chinesa, foi Condenado à morte,  Shaikh foi executado por meio de injeção letal.

A defesa de Shaikh alegou que ele possuía distúrbio bipolar, bem como desconhecia o conteúdo da mala, posto que fora enganado por outras pessoas que o buscariam no aeroporto, para fazer um show na cidade chinesa. Shaikh já havia composto algumas músicas e queria tornar-se uma estrela da música pop.

A Justiça Chinesa entendeu que, conforme a análise de exames médicos, Shaikh não tinha nenhum distúrbio mental. Ademais, como ele portava 4 quilos de heroína, deveria ser condenado à pena de morte, tendo em vista que o Código Penal Chinês prevê pena de morte para quem porta mais de 50 gramas da droga em questão.

O governo britânico manifestou-se em relação ao caso, pedindo clemência, algumas organizações como a ONU, Anistia Internacional e Reprieve também atuavam na defesa de Shaikh, contra a aplicação da pena capital.

A última pena de morte aplicada a um cidadão europeu na China, o italiano Antonio Riva, datava de 1951. Ele era acusado de elaborar planos para assassinar o líder Mao Tsé-Tung. No mundo a pena de morte é abolida em 122 países, segundo a Anistia Internacional. O país que mais executa é a China; foram 1770 prisioneiros no ano de 2005. Os outros países que mais executam são Irã, Arábia Saudita e EUA. Este três e mais a China correspondem a mais de 90% das execuções a nível mundial.

 

 

Edit./ Yi Chang

Edit./Yi Chang

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