Slideshow — 29 novembro 2012
Lutador foi atropelado durante suposto racha no Taquaral, em Campinas

Lutador foi atropelado durante suposto racha no
Taquaral, em Campinas

A Justiça faz nesta quinta-feira (29) a segunda audiência sobre a morte do lutador de jiu-jítsu Kaio Muniz Ribeiro, de 23 anos, atropelado em 2011 durante um suposto racha entre dois empresários na Avenida Júlio Prestes, em Campinas (SP). As testemunhas de defesa dos réus no processo serão ouvidas. Fabrício Narciso Rodrigues da Silva e Adriane Aparecida Pereira Diniz Ignácio de Souza respondem por homicídio duplamente qualificado.

Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a audiência tem início previsto para as 13h30, na 2ª Vara do Júri. Os advogados dos empresários listaram 12 testemunhas e não está previsto o interrogatório dos réus.

No dia 17 de outubro, o juiz Sérgio Araújo Gomes ouviu (G1 – sete testemunhas de acusação) , entre elas quatro policiais militares que estavam em um posto de combustíveis no momento do acidente. Ribeiro era atleta da Federação do Estado de São Paulo de Jiu-Jítsu, vice-campeão brasileiro e campeão paulista na categoria adulto.

Júri popular
Após a primeira audiência, o promotor de Justiça Fernando Vianna Neto explicou que pretende levar o caso à júri popular. “Espero que a sociedade possa decidir este caso”, disse.

Um dos 12 advogados listados no processo para defesa da empresária Adriane, Theodomiro Dias Neto afirmou ao G1 que não houve racha no dia do acidente. “Não houve dolo, pois a motorista perdeu o controle sobre a direção do veículo. Há posições contraditórias nos depoimentos e imprecisão sobre a velocidade do carro”, alegou.

O advogado de Silva, Antonio Godoy Maruca, também ressaltou, na ocasião, que o cliente não foi responsável pela morte do jovem. “Ele não matou ninguém, não atropelou ninguém. As testemunhas caíram em contradição durante os depoimentos e nenhum radar ou perícia apontaram que o veículo estava em alta velocidade naquele dia”.

Edit./Jcoutinho

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