Esporte Forças Armadas Justiça — 07 março 2013
General José Carlos De Nardi

O desafio para nós é que ocorram logo esses eventos, porque praticamente estamos prontos…

Sabemos que todo e qualquer evento internacional, requer uma estrutura diferenciada; a logística requer um trabalho intelectual para que tudo seja bem feito em seus mínimos detalhes  tem que se pensar em tudo “e ainda deixar uma reserva ”  que o beneficio aos visitantes não seja transtorno aos   anfitriões.

O Brasil não era tradicionalmente um país  de grandes eventos agora isso está mudando;  porém todas vezes, em que foi necessário, o nosso povo mostrou que, quem quer faz, e sempre fizemos muito bem feito ! E os nossos comandantes das Forças Armadas , estão atentos  para que a tradição continue; e que os  eventos por vir sejam  bem administrados , com a competência que sempre nos encheu de orgulho.

Faltando menos de 500 dias para a Copa do Mundo de 2014, vamos ver o que o  Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi promete executar  para tranquilizar  a Nação Brasileira.

(J.Coutinho)

 A 500 dias da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, o planejamento de segurança do país para os grandes eventos esportivos está praticamente pronto, segundo o Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi. Para ele, a experiência adquirida na Rio+20 e o teste que a Copa das Confederações representará serão fundamentais para garantir que o Mundial e os Jogos Olímpicos de 2016 ocorram de maneira tranquila. A integração entre o Ministério da Defesa e o da Justiça é vista como crucial no planejamento. A Defesa tem orçamento projetado de R$ 700 milhões para cuidar de ações como defesa aeroespacial e controle do espaço aéreo, defesa marítima e fluvial, segurança cibernética e prevenção ao terrorismo. Em cada cidade-sede, haverá 1.500 homens de prontidão para dar suporte em caso de necessidade. Confira, nessa entrevista, as principais ações na área.

Defesa estratégica e forças de prontidão:

Temos a defesa aeroespacial, marítima, das estruturas estratégicas, ou seja, de todos os pontos em cada cidade que poderão influir negativamente no evento. Por exemplo: energia elétrica. Se tiver uma hidrelétrica próxima ou alguma coisa que possa interferir no estádio, estaremos ocupando. Também há a defesa cibernética e será dada na época uma ênfase em fiscalização de explosivos, defesa química, biológica, radiológica e nuclear, contra terrorismo e, finalmente, uma força de contingência. O que é isso? Em todas as sedes, cada responsável pela cidade na área de Defesa terá à disposição, no mínimo, 1.500 homens para, se necessário, apoiarem e atuarem. Faremos modificações, transferências de tropas, de forma que cada cidade tenha esses 1.500 homens. Isso além da área de segurança, da Polícia Militar, que está a cargo da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos (Sesge).

Orçamento estruturado:

Tivemos reuniões desde o final de 2010 e 2011, sempre com o Ministério da Justiça, o Ministério da Defesa e a Casa Civil. Então, a Casa Civil já definiu os valores orçamentários para 2012, esses valores já chegaram às nossas forças e estão sendo empenhados em todos os equipamentos. Está previsto o orçamento de 2013 e, finalmente, 2014, em que nós teremos um pequeno valor para custeio. O grande forte de investimentos será no ano de 2013. Isso está sendo conduzido, pelo menos na parte de Defesa, sem nenhum problema.

Aquisição de equipamentos:

O desafio para nós é que ocorram logo esses eventos, porque praticamente estamos prontos. Como disse, a aquisição de equipamentos este ano será intensa, já que está prevista no orçamento e acredito que teremos os jogos realizados com segurança. A nossa experiência do Rio+20 foi muito grande. Isso permitirá que empreguemos essa experiência inicialmente na Copa das Confederações e, posteriormente, faremos um feedback para estarmos prontos para a Copa do Mundo e a Olimpíada.

Centralização:

Temos dois itens que estão centralizados tanto na área de Defesa quanto na de Segurança: a cibernética, centralizada no Estado Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), e a Defesa de Contraterrorismo, na Brigada de Operações Especiais. Isto é, todos os órgãos especializados, tanto da Polícia Federal como das polícias militares dos estados onde ocorrerão os eventos, estarão coordenados por esse elemento que será o responsável.

Edit./J.Coutinho

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