Educação — 10 fevereiro 2013

O Ano Novo chinês chamam às vezes de “lunar”, pois a data exata da passagem se calcula apenas segundo o calendário lunar,

Em 2013, o Ano Novo começou em 10 de fevereiro, mas os feriados oficiais decretados por autoridades irão durar sete dias, de 9 a 15 de fevereiro. O Dragão (preto) da Água será substituído pela Serpente (preta) da Água que assumirá o cargo de patrono do ano até 31 de janeiro de 2014.

O Ano Novo chinês chamam às vezes de “lunar”, pois a data exata da passagem se calcula apenas segundo o calendário lunar, ou seja, na base das fases da Lua. Para comparação, valendo-se do calendário gregoriano, só se pode determinar que o réveillon se situa no intervalo entre 21 de janeiro e 21 de fevereiro.

No entanto, na China moderna, o Ano Novo é festejado não só “segundo a Lua”, mas também na meia-noite de 31 de dezembro.

Embora os festejos tradicionais do Ano Novo chinês duram seis dias, na realidade, muitas empresas concedem a seus empregados férias mais prolongadas, geralmente, de 2 a 3 semanas. De forma que, para dizer verdade, quase ninguém trabalha durante um mês inteiro na China. Isto é devido, entre outras razões, ao fato de muitíssimos operários industriais, bem como “colarinhos brancos” trabalharem longe de suas paragens natais, tanto dentro da China como no estrangeiro. E é costume celebrar o Ano Novo no seio da família. Portanto, na véspera da celebração do Ano Novo toda a China se põe em movimento. A despeito de todos os preparativos das autoridades locais e as precauções tomadas com antecipação, quase nunca se consegue evitar que o deslocamento de grandes massas de pessoas provoque congestionamentos em estradas, aeroportos e estações ferroviárias. Os feriados adicionais são outorgados justamente para mitigar em certa medida esse colapso nos transportes.

É curioso, mas depois do Ano Novo, muitos chineses não voltam para locais de emprego anteriores. A razão disso não é que festejam fervorosamente, com comidas excessivas e libações exuberantes, mas sim que a maioria das pessoas recebem no final do ano gratificações em dinheiro equivalentes à mensalidade. Em consequência, muitos decidem estar em casa mais tempo ou encontram outros motivos para prolongar suas férias, após o qual voltar para o local de trabalho anterior se torna bem dificultoso, pois a posição do “mandrião” já pode ficar ocupada por outrem. De maneira que após o Ano Novo as empresas chinesas precisam de mais de um mês para recobrar o ritmo de trabalho normal.

Mas vamos voltar para a festa em si. Todos os membros da família reunem-se em torno da mesa festiva, e começa lá o mais delicioso. Tradicionalmente, na mesa festiva chinesa não devem faltar pratos de peixe, frango e tofu, uma espécie de queijo de soja.

Sobres as predileções gastronómicas dos chineses e, também, dos fãs russos da cozinha chinesa fala à “Voz da Rússia” o senhor Lee Tszunlun, diretor do Centro de relações culturais sino-russas e proprietário do restaurante moscovita “Antigo Pequim”:

“Os russos gostam da cozinha chinesa, em particular, dos bolinhos “Jiaozuo” e do peixe assado inteiro. Eles perguntam quê simboliza este ou aquele prato, mostram verdadeiro interesse pelas tradições associadas com a celebração do Ano Novo chinês. Na Rússia, igual que na China, os festins não passam sem danças e canções populares. Na mesa festiva necessariamente deve estar presente o aguardente. Ainda que a vodka russa não é tão forte quanto o “Moutai” chinês com teor alcoólico de 50-60%. A tradição de celebrar coletivamente as festas está se tornando parte da cultura corporativa de empresas chinesas que operam na Rússia. Ao nível de base, é um fator importante de aproximação e entendimento mútuo entre os dois povos”.

Pelo costume de hoje, as festas culminam com um grandioso festival das luzes, quando as ruas de cidades e povoados desbordam de romarias, mascaradas e desfiles multitudinários e os fogos de artifício iluminam o céu noturno.

Edit./ Yi Chan

Yi Chan

 

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